segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Revelada

Tom: G
G D Am F
G D C

G                         D
Caminhando nas pedras
Am                      F
Meus pés encontraram a meta
G                       D
Sem a alma e o coração
C
Não iria dar tantos passos
G                    D
Tombos na escada só leva
Am                          F
Quem não sabe contar os degraus
G                      D
Tem que se deixar sempre aberta
C
A porta de onde a luz vem pra me guiar

G     D         Am             C
Pois todo o tempo a correr
F
Devora as pegadas que acabei de deixar
G  D           C  
E onde as mãos estão a ver
F
Vai se descobrindo das cortinas da escuridão
G   D        Am    C
Se for possível irei voltar
F
Te levo aonde for, te deixo sonhar
G  D         C
Eu tenho que ver pra poder crer
         F          E                   D CAmC G
Se revele, se mostre, por favor

domingo, 16 de janeiro de 2011

Eu sempre quis fazer
Um som diferente
Com notas marcantes
E um ar de inteligente
Mas idéias boas
Há muito tempo não tenho
Escolho palavras
Por não ter lenha
Pra colocar
No fogo que me falta
Pra me fazer feliz
Pois o sentido
Sempre tá em falta
O que é que eu sempre quis?
Eu não sei

Eu me sinto vazio por dentro
Me falta um sentimento
É de noite que o medo vem
Quero meu lar, eu quero paz
E ver a vida se levar pra frente
Oportunidade pra quem faz
Faz a chance de mudar
Mas espero estar
É o vazio que é triste
A idéia vai, aonde o corpo não vai
A vida brinca a letra voa
Eu perco o fio e ela cai.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

vidArte

Você consegue ver um filme e não lembrar?
É como um espelho. Uma história familiar. A saga é minha, é sua, é nosso tempo. Estão lá nossos sentimentos, pensamentos, ações e desejos. Tenho visto alguns e eles me mostram o quanto é humano viver o que eu vivi. Se esquecemos por vezes e nos repetimos, é só por ser uma boa hora de revermos o filme. Algumas vezes só bastava uma cena, uma fala ou um jogo de luzes. Outras vezes, apenas a música.
Você consegue ouvir uma música e esquecer?
É como o eco. Uma voz vinda do peito. Uma voz cantada por mim e por você. Ouço um suspiro, um grito, um sussurro, uma melodia que me encanta. Toda música é uma ode e toda ode é uma homenagem. Homenagear o amor, a solidão, a volúpia, a geração. A sociedade, o fim dos tempos, as guerras, os dias a mais, a esperança, a tortura, o belo, o infinito... E ouvir os CD's por mais exaustivo que seja, pela repetição, nos trás sempre o que sentimos da primeira vez. E as figuras e imagens que vêm às nossas cabeças.
Você desenha?
Eu sim. E tenho desenhado muito. Aprendi muito em pouco tempo e continuo melhorando. Desenho paisagens, edifícios, sombras e luz. Nas mãos o lápis, a caneta, o carvão, a tinta, as canetas e lápis de cor, o papel. O traço reflete minhas intenções, as cores, minhas emoções, a luz e a sombra mostram meus pensamentos.
Só pela empatia a arte tem serventia. Tanto a arte consumida, quanto a produzida nos faz lembrar de momentos. A vida, e aí, é isso, são os momentos. E cada um tem seu cheiro, cor, som, sabor e sentimentos. Por isso tudo vale, se o que quisermos for viver.

Do entardecer...

Do entardecer...

Ao amanhecer

Ao amanhecer