terça-feira, 21 de setembro de 2010

Terceiro Ato

Am Am C DmAmGF

Am                F
Se um dia vier
       G              E
Um dia vier a chuva
Am                F
Veja uma TV
E
Pra se saciar
Am
Faça da sua vida
G
O que bem entender
F
Tenda para o mal
      E
E o bem do bem querer

Am                C
Solte suas mãos
G                 D4
Corra pela vida
Am                     C
Mas sinta que no fim
          E                Am
Você veio a perder

Am               F
Eu já lhe falei
G                           E
Pra que não colha flores
Am                 F
Que suas desculpas
E
Não vão mais funcionar
Am
Tento com palavras
          G
Fugir dos desejos
F
Que essa fonte sua
            E
Já não pode saciar

Am                    C
Solte suas mãos
G                D4
Corra pela vida
         Am             C
Mas sinta que no fim
           E              Am
Você veio a perder


REFRÃO

Soluce, chore, entenda

Sinta orgulho, ou reprimenda

Mas você vai estar esperando

A si mesma no fim

Torture-se escrevendo

Sinta o seu peito arder

Se perca na estrada

Odeie você

Am                F
Você me falou
G                              E
Que já não tinha volta
Am                        F
Que suas paixões
E
Iriam estacionar
Am
Pois coleciono vozes
G
Que vão me dizer
F
Qual a forma que eu vejo
E
O mundo funcionar

Am                       C
Guarde suas pedras
G                   D4
Leve o seu calar
Am                 C
Solte suas mãos
G                    D4
Vida a debandar
Am                  C
Sinta que no fim
G                       D4
Você veio a perder
Am                  C
E veja que enfim
E                              Am
Tudo irá desmoronar

REFRÃO


Pois os calos dos dedos doem
E as marcas nos lábios secos
A postura se encurvou
Um caminho por entre os becos
Já que agora já não está
Abriu carnes, matou segredos
E com força torno a gritar
Com coragem enfrentei medos
Pois fui um cão a te guiar
Sinto a raiva, sinto a ternura
E como um cão pôs-me a chutar
Coração, só uma crosta dura

Pois os calos dos dedos doem
E as marcas nos lábios secos
A postura se encurvou
Um caminho por entre os becos
Pois fui um cão a te guiar
Com coragem enfrentei medos
E como um cão pôs-me a chutar
Abriu carnes, matou segredos

E com força torno a gritar
Sinto a raiva, sinto a ternura
Já que agora já não está
Coração, só uma crosta dura

Fim

A chuva caiu. Nada mais poético que o timming desse clima. Um dia nublado, um dia sem nada, e eu ainda não chorei. Não me permito chorar. Disse isso a mim mesmo, não vou sofrer mais que o mínimo. Mas o pensamento... ele não sai dela. Ai, que fará uma semana e são dias inteiros sem parar de focar a mente nisso. Todas as fases vem e voltam, do ódio pra mágoa, da mágoa pra tristeza, da tristeza pra revolta, da revolta pra melancolia, da melancolia pro descaso, do descaso pra conformação, da conformação pro perdão, do perdão pra simpatia, da simpatia pra sei lá mais o que...
Não consigo me centrar no que preciso fazer, só no que eu queria fazer, e o que eu queria fazer, ah, como eu não queria querer! É uma raiva de mim mesmo, que não estou forte, que não sigo em frente. Ainda persigo, descubro mais motivos pra doer, era mais fácil não ter gostado tanto assim.
Mas eu não consigo, é imposível, o corpo reage contra a mente. Sinto ainda a fraqueza de poder acabar perdoando e voltando atrás. Não posso fazer isso! Onde estou, onde está você, não quero saber... quero sim, não! Pare com isso, Se mostre capaz, firmeza. Ela quem quis assim, ela buscou o pior, não reinstaure o caos na sua vida. E não chore!
Procurarei alguém, vou sair, vou esquecer. Mas já quebrei o pacto, perdão porque pequei. Marquei de encontrar pessoas próximas, pra que? pra me sentir ainda por perto, pra me enganar? Ou pra passar a imagem de que estou por cima? Mas e se eu desabar, não dá. Siga, só siga. Não vou seguir. Vou tropeçar. Mas estou tão só, não me mantenho sozinho. Amigos que realmente serviriam pra isso estão longe.
Me surpreendo como outros já voltaram atrás. Será compreensão? Ou desespero? Muito o que fazer e eu aqui pensando nisso.
Ainda preciso pular a faixa, virar o disco. não é página virada ainda. Droga.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Do porque de uma nova cara do Blog e reclamações sobre o tempo, mesmo quando limpo e azul...

O novo visual é pra fingir que vou voltar a escrever alguma coisa por aqui, além de homenagear o tempo de Juiz de Fora nos últimos, o que, três meses... seca total!!! Vamos ver se o visu anima o tempo por aqui e cai uma chuvinha que tá díficil!

Do entardecer...

Do entardecer...

Ao amanhecer

Ao amanhecer