segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O que nos restaria

No meio do caminho
Nem no passado
Nem no futuro
Me sinto

Saudades que eu sinto
Do que já foi
Falta daquilo
Que ainda será

Sinto saudades tuas
Saudades de você
Sentindo saudade
De mim

Sinto saudade
De vez em quando
De ter saudade

domingo, 16 de agosto de 2009

Só para constar.

Batem na porta. Mas é só uma imagem. A porta é aberta. Signo e significado. Duas pessoas se cumprimentam. Reações em cadeia.

Basta um olhar pra entender o que se diz. Orgulho diretamente ligado a flagelação da sociedade. E o que dizer da mente ociosa, se não que ela trabalha incessantemente? Isso que dá vida as coisas. Isso é o que dá prazer. Não posso nem espero encontrar alguma forma alternativa para resolver as questões que cabem a mim. Tudo de que preciso é paz e sono. Por toda a existência temos essa esperança, feito uns tolos, uns arquétipos, caricaturas do que realmente somos. Para passar uma imagem que desejo, devo teatralizar, no contexto da situação, mas exageradamente. Sempre é em excesso. Até a calma é excessiva. Perto do que somos, o que nos mostramos é um tufão. Uma onda gigantesca daquilo que se esconde, por não termos medida de o quanto precisamos aumentar para que seja notado e qualificado como aquilo que desejávamos mostrar.

A história continua como um filme, porque é um filme, uma história. O espectador é personagem, é diretor, é figurinista... Passo aqui pra deixar essa informação: Somos tudo aquilo que estamos dispostos a externar. Tudo aquilo que aparenta. Tudo que não parecemos, não somos. Podo flores para um dia me alegrar com a tristeza da realidade aparente. Vamos descobrir as histórias do acaso, tudo o que está omisso tem de ser descoberto.

O mais confuso e aleatório possível, aquele que vos fala.

Do entardecer...

Do entardecer...

Ao amanhecer

Ao amanhecer