Tom: G
G D Am F
G D C
G D
Caminhando nas pedras
Am F
Meus pés encontraram a meta
G D
Sem a alma e o coração
C
Não iria dar tantos passos
G D
Tombos na escada só leva
Am F
Quem não sabe contar os degraus
G D
Tem que se deixar sempre aberta
C
A porta de onde a luz vem pra me guiar
G D Am C
Pois todo o tempo a correr
F
Devora as pegadas que acabei de deixar
G D C
E onde as mãos estão a ver
F
Vai se descobrindo das cortinas da escuridão
G D Am C
Se for possível irei voltar
F
Te levo aonde for, te deixo sonhar
G D C
Eu tenho que ver pra poder crer
F E D CAmC G
Se revele, se mostre, por favor
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Moça-fel
Muito bem escovado
Acho que não o cabelo
Mas o sorriso acordado
Era a sua capacidade de ir
Ao trabalho ou à faculdade
Ou a todos os seus encontros
Procurando o ponto fraco dos outros
Sua saída era a contramão
Só que os gestos de suas mãos inglesas
Oprimiam com um não
Sem ter pra onde ir
Nem ninguém pra lhe perdoar
Mais fácil era sorrir
Na hora que fosse pra se chorar
Dia inteiro sem comer
Uma barra de cereais seria um prazer
Vaidade que destrói por dentro
Mostrando por fora um falso monumento
Muito bem escovados
Acho que não os seus dentes
Mas seus cabelos cansados
Acho que não o cabelo
Mas o sorriso acordado
Era a sua capacidade de ir
Ao trabalho ou à faculdade
Ou a todos os seus encontros
Procurando o ponto fraco dos outros
Sua saída era a contramão
Só que os gestos de suas mãos inglesas
Oprimiam com um não
Sem ter pra onde ir
Nem ninguém pra lhe perdoar
Mais fácil era sorrir
Na hora que fosse pra se chorar
Dia inteiro sem comer
Uma barra de cereais seria um prazer
Vaidade que destrói por dentro
Mostrando por fora um falso monumento
Muito bem escovados
Acho que não os seus dentes
Mas seus cabelos cansados
domingo, 24 de outubro de 2010
Olhos de Criança
Toda criação
Não tem sabor, nem pão
Toda semelhança
Corre com jeito de criança
Toda humilhação
É amenizada com esperança de paz
Toda tristeza
Se mostra na beleza do olhar
Parto do princípio
Que a sua voz é o precipício
Tento redobrar a atenção
Desde o início
Busco esse escuro
De tão puro está tão claro
Sem reincidência, sem clemência
Eu nem reparo
Venha querida
Ver minhas feridas
Lamba meus traços
Meus rastros, meus bêbados passos
Sinta que o olhar
Não pode falar quando quer guardar
Essa alma fechada está
E você não poderá entrar
Não tem sabor, nem pão
Toda semelhança
Corre com jeito de criança
Toda humilhação
É amenizada com esperança de paz
Toda tristeza
Se mostra na beleza do olhar
Parto do princípio
Que a sua voz é o precipício
Tento redobrar a atenção
Desde o início
Busco esse escuro
De tão puro está tão claro
Sem reincidência, sem clemência
Eu nem reparo
Venha querida
Ver minhas feridas
Lamba meus traços
Meus rastros, meus bêbados passos
Sinta que o olhar
Não pode falar quando quer guardar
Essa alma fechada está
E você não poderá entrar
Toda certeza dessa criação
Toda certeza que eu digo não
Esqueça tudo que eu falo
Tudo que eu digo, esqueça
Só venha me abraçar
Com essa sua doce presença
Seus cabelos a balançar
Com o vento
Que te acaricia
De uma simples canção
Eu sinto o ar, sinto o mar
Sento num coração
Devagar, sem pensar
Toco a beleza, toco a pureza
Toda certeza que eu digo não
Esqueça tudo que eu falo
Tudo que eu digo, esqueça
Só venha me abraçar
Com essa sua doce presença
Seus cabelos a balançar
Com o vento
Que te acaricia
De uma simples canção
Eu sinto o ar, sinto o mar
Sento num coração
Devagar, sem pensar
Toco a beleza, toco a pureza
Perco a tristeza do olhar
Sinto estranheza
Pois não é o meu lugar
Mais uma vez estando aqui
Vou me mudar
Pra sempre vou estar aqui
Eu sempre estarei a procurar
E tento uma chance
De um romance
Vamos dar as mãos
E vamos devagar
Vamos correr, vamos dançar
Pego o seu olhar
E boto nas estrelas
De uma noite sem luar
Sinto que não está tão presa
Em ti, aqui, quanto deveria estar
Mas é a cabeça que não deixa
Que não nega aquele olhar
Passo toda situação
Sinto que você quer um não
Busco na tristeza do olhar
Uma semelhança
Com o passado similar
Ao de uma criança
Toco no seu olhar
Ponho no seu altar
E vejo a planta crescer
E dar frutos pra tudo recomeçar
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Antigas Palavras
Nasce um falso dia bom
Pra esconder a cor do som
Já tão alto
É a mesma cor do pão
Sua base é a mão
Do pacato
Sou só um guardião
Do terror
Como seria bom
Compartilhar a dor
- - -
Acorda coração
Que já não é mais verão
Estamos no cordão
Da inexatidão
Pois temo que essa vida
Não possa nunca mais ser revivida
E que cada passo dado
Eternamente se torne passado
Venho de coração
A apertar sua mão
Mas sinto que na sua paz
Esteja escrito "jaz"
- - -
Vidas infelizes são vividas
Sonhos são passados para os filhos e netos
O dia nasce e a parede continua erguida
Todos se conhecem sem nenhum afeto
Não há cumprimentos numa van lotada
Mas escolho uma saudação para o celular
A preocupação em fazer hora extra
Mata o bem do filho, envenena o lar
Pra esconder a cor do som
Já tão alto
É a mesma cor do pão
Sua base é a mão
Do pacato
Sou só um guardião
Do terror
Como seria bom
Compartilhar a dor
- - -
Acorda coração
Que já não é mais verão
Estamos no cordão
Da inexatidão
Pois temo que essa vida
Não possa nunca mais ser revivida
E que cada passo dado
Eternamente se torne passado
Venho de coração
A apertar sua mão
Mas sinto que na sua paz
Esteja escrito "jaz"
- - -
Vidas infelizes são vividas
Sonhos são passados para os filhos e netos
O dia nasce e a parede continua erguida
Todos se conhecem sem nenhum afeto
Não há cumprimentos numa van lotada
Mas escolho uma saudação para o celular
A preocupação em fazer hora extra
Mata o bem do filho, envenena o lar
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Terceiro Ato
Am Am C DmAmGF
Am F
Se um dia vier
G E
Um dia vier a chuva
Am F
Veja uma TV
E
Pra se saciar
Am
Faça da sua vida
G
O que bem entender
F
Tenda para o mal
E
E o bem do bem querer
Am C
Solte suas mãos
G D4
Corra pela vida
Am C
Mas sinta que no fim
E Am
Você veio a perder
Am F
Eu já lhe falei
G E
Pra que não colha flores
Am F
Que suas desculpas
E
Não vão mais funcionar
Am
Tento com palavras
G
Fugir dos desejos
F
Que essa fonte sua
E
Já não pode saciar
Am C
Solte suas mãos
G D4
Corra pela vida
Am C
Mas sinta que no fim
E Am
Você veio a perder
REFRÃO
Soluce, chore, entenda
Sinta orgulho, ou reprimenda
Mas você vai estar esperando
A si mesma no fim
Torture-se escrevendo
Sinta o seu peito arder
Se perca na estrada
Odeie você
Am F
Você me falou
G E
Que já não tinha volta
Am F
Que suas paixões
E
Iriam estacionar
Am
Pois coleciono vozes
G
Que vão me dizer
F
Qual a forma que eu vejo
E
O mundo funcionar
Am C
Guarde suas pedras
G D4
Leve o seu calar
Am C
Solte suas mãos
G D4
Vida a debandar
Am C
Sinta que no fim
G D4
Você veio a perder
Am C
E veja que enfim
E Am
Tudo irá desmoronar
REFRÃO
Pois os calos dos dedos doem
E as marcas nos lábios secos
A postura se encurvou
Um caminho por entre os becos
Já que agora já não está
Abriu carnes, matou segredos
E com força torno a gritar
Com coragem enfrentei medos
Pois fui um cão a te guiar
Sinto a raiva, sinto a ternura
E como um cão pôs-me a chutar
Coração, só uma crosta dura
Pois os calos dos dedos doem
E as marcas nos lábios secos
A postura se encurvou
Um caminho por entre os becos
Pois fui um cão a te guiar
Com coragem enfrentei medos
E como um cão pôs-me a chutar
Abriu carnes, matou segredos
E com força torno a gritar
Sinto a raiva, sinto a ternura
Já que agora já não está
Coração, só uma crosta dura
Am F
Se um dia vier
G E
Um dia vier a chuva
Am F
Veja uma TV
E
Pra se saciar
Am
Faça da sua vida
G
O que bem entender
F
Tenda para o mal
E
E o bem do bem querer
Am C
Solte suas mãos
G D4
Corra pela vida
Am C
Mas sinta que no fim
E Am
Você veio a perder
Am F
Eu já lhe falei
G E
Pra que não colha flores
Am F
Que suas desculpas
E
Não vão mais funcionar
Am
Tento com palavras
G
Fugir dos desejos
F
Que essa fonte sua
E
Já não pode saciar
Am C
Solte suas mãos
G D4
Corra pela vida
Am C
Mas sinta que no fim
E Am
Você veio a perder
REFRÃO
Soluce, chore, entenda
Sinta orgulho, ou reprimenda
Mas você vai estar esperando
A si mesma no fim
Torture-se escrevendo
Sinta o seu peito arder
Se perca na estrada
Odeie você
Am F
Você me falou
G E
Que já não tinha volta
Am F
Que suas paixões
E
Iriam estacionar
Am
Pois coleciono vozes
G
Que vão me dizer
F
Qual a forma que eu vejo
E
O mundo funcionar
Am C
Guarde suas pedras
G D4
Leve o seu calar
Am C
Solte suas mãos
G D4
Vida a debandar
Am C
Sinta que no fim
G D4
Você veio a perder
Am C
E veja que enfim
E Am
Tudo irá desmoronar
REFRÃO
Pois os calos dos dedos doem
E as marcas nos lábios secos
A postura se encurvou
Um caminho por entre os becos
Já que agora já não está
Abriu carnes, matou segredos
E com força torno a gritar
Com coragem enfrentei medos
Pois fui um cão a te guiar
Sinto a raiva, sinto a ternura
E como um cão pôs-me a chutar
Coração, só uma crosta dura
Pois os calos dos dedos doem
E as marcas nos lábios secos
A postura se encurvou
Um caminho por entre os becos
Pois fui um cão a te guiar
Com coragem enfrentei medos
E como um cão pôs-me a chutar
Abriu carnes, matou segredos
E com força torno a gritar
Sinto a raiva, sinto a ternura
Já que agora já não está
Coração, só uma crosta dura
terça-feira, 21 de abril de 2009
Pêlo de Mar
Flor de cânhamo em nós
Nós que viajam, viajamos
Nós sós
Sóis que se põem atrás
De nós surgindo grandes sombras
Sois sóis
Folhas de papel que seguem com o vento
Vão por entre nuvens, segue o pensamento
Só plantem as flores, deixe o sol andar
Viagens pelo mar, pêlo de mar não há
Sonho só nós dois e mais
Dois nós que velam, cera quente
Quem tem
Quem será trazendo ao cais
Quais coisas leva, mãos atrás
Mas vem
Quase quero mais, não posso, mas vem cá
Quem tem o poder não conseguiu do céu
Brotam por debaixo da planta dos pés
Quais eu quero, mas não posso mais
Nós que viajam, viajamos
Nós sós
Sóis que se põem atrás
De nós surgindo grandes sombras
Sois sóis
Folhas de papel que seguem com o vento
Vão por entre nuvens, segue o pensamento
Só plantem as flores, deixe o sol andar
Viagens pelo mar, pêlo de mar não há
Sonho só nós dois e mais
Dois nós que velam, cera quente
Quem tem
Quem será trazendo ao cais
Quais coisas leva, mãos atrás
Mas vem
Quase quero mais, não posso, mas vem cá
Quem tem o poder não conseguiu do céu
Brotam por debaixo da planta dos pés
Quais eu quero, mas não posso mais
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