quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Torturas II

Queria ser seu poeta, tua alma
Seria tudo, perdido no espaço

Sonho você e sossego
Meu sangue em suas veias
Pois a volta que dão
Seus braços em mim
Me fazem parar e pensar
O que mais falta aqui
E não falta
Como posso sair?

O louco aqui sou eu:
Quem se embrenha
Na mata fechada
Quem gosta do gosto do perigo
Se perde em desejos, em beijos
Quem não se importa
Pois o importante é viver
Dar a cara a tapa e gostar

A ferida que eu lambia para cicatrizar
Agora mordo pra eu ver sangrar
Sinto esse gosto de sangue
Essa tontura, esse transe
transeunte do espaço
Voltam as rimas num laço
Temo o que adoro
Enquanto rio, choro

Vá e não tenha medo
De um dia querer voltar

...
Enquanto eu lhe digo eu te amo
Você que chama a mim de meu amor
Quem é aquele que está se enganando
Qual desses dois que já esqueceu da dor?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Do entardecer...

Do entardecer...

Ao amanhecer

Ao amanhecer